sexta-feira, 24 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
O supermercado tem muita coisa pra vender; pouca para comer.
A ignorância é uma bênção – em especial na hora de saborear
gostosuras. Pois o fato de ser jornalista tirou para mim o sabor dos snacks: depois
de escrever sobre os aditivos alimentares para a Revista dos
Vegetarianos e para a Plurale, passo reto em vários
corredores do supermercado. Abaixo, breve resumo: Nossos alimentos são
recheados de aditivos químicos. Alguns servem para conservar; mas a maioria tem
por função deixar o produto mais sedutor. Precisa ter urucum industrializado na
manteiga? Por que cereais são multicoloridos, o refrigerante roxo e o iogurte
cor-de-rosa? Nem remédios escapam do “embelezamento”: a indústria faz questão
de dourar (e azular, esverdear...) a pílula. E a gente, claro, colabora ao
escolher alimentos chamativos e não questionar o abuso das empresas.
Se não houvesse conservantes, os alimentos durariam menos, é
verdade. Mas a praticidade da maionese industrializada compensa a quantidade de
química que se ingere junto? Aditivos alimentares fazem, deliberadamente,
mal à saúde, porque nosso corpo não reconhece essa química nova. Caso
do aspartame e do glutamato monossódico. O Journal of
Neuropathology and Experimental Neurology publicou que o aspartame é
“um candidato promissor para explicar o recente aumento da incidência e do grau
de malignidade dos tumores cerebrais”.
Cerca de 70% do glutamato monossódico (MGS) é composto de
ácido glutâmico, que tem função excitante nas células e pode levar a danos
cerebrais. Pesquisas apontam que nosso organismo utiliza o glutamato como um
transmissor de impulsos nervosos no cérebro – e seu consumo está sendo
associado a dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer.
Quanto aos corantes; alguns já são proibidos em países
sérios, como o “Allura”, “Amarelo Crepúsculo” e Tartrazina – os dois últimos
por provocar hiperatividade e outros distúrbios de comportamento nas crianças.
O jornalista investigativo Randall Fitzgerald mostrou
que no século XX a taxa de mortalidade devido ao câncer subiu, nos Estados
Unidos, de 3% para 20% do total de mortes ocorridas, a incidência de diabetes
cresceu de 0,1% para quase 20% da população, doenças cardíacas proliferaram e
houve aumento na incidência de doenças cerebrais. A alimentação é a principal
responsável por esses índices: “A ciência médica não pode prever que
pessoas serão sensíveis a quais substâncias químicas, em quais dosagens, com
qual potencial para desenvolver alguma dependência, ou quais efeitos sinérgicos
podem criar condições tóxicas no corpo humano”, escreveu Fitzgerald,
em Cem Anos de Mentira.
De acordo com o autor, mais de três mil substâncias químicas
sintéticas são regularmente adicionadas aos produtos alimentícios, e quase nenhuma
foi testada quanto ao seu potencial interativo com outras substâncias. Em
2006, quando o livro foi lançado, cada norte-americano tinha mais de 700
substâncias quimicamente sintetizadas acumuladas em seu organismo!
A indústria alimentícia quer lucro, investe em marketing e
economiza na compra de matéria prima. Moral da história: o supermercado tem
muita coisa pra vender; pouca para comer.
Fonte: http://www.soniahirsch.com/
Fonte: http://www.soniahirsch.com/
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Seja simples nas refeições e varie sua alimentação sempre que possível
Para o inverno nada melhor que sopas, caldos e cremes de legumes. Experimente fazer com uma opção do seu legume favorito, a foto é de caldo de batata baroa! Hummmmm!!!!
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